sábado, 18 de setembro de 2010

Quando eu era criança, por muitas vezes, queria ansiosamente que chegasse a hora de dormir, eu fechava meus olhos e os apertava até doer, me esforçando para dormir e sonhar. Se alguém me atrapalhasse eu dizia: " – Com licença, tenho que sonhar...”.
Hoje, deitei, puxei a coberta, fechei meus olhos e implorei um sonho azul. Um segundo, dez minutos, uma hora... me levantei,sem êxito,olhei no espelho, uma estranha me encarava, disse para ela: "– Com licença, tenho que sonhar...”.Ela não esboçou nenhuma reação, pasmada voltei para cama.Deitei, puxei a coberta, fechei meus olhos e implorei um sonho lilás.Um segundo, dez minutos, uma hora...suspirei, fechei bem os olhos, apertei até doer, mas, nada...nadinha...
Levantei, olhei no relógio, fui ao espelho e perguntei –“ Melhor deixar para amanhã?”-. Rugas! Doeu não conseguir sonhar!

2 comentários:

  1. Adorei este seu texto!
    Simples e profundo... Carregado e leve... Triste (e esperançoso?)...

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  2. Oi Ariii!! =))

    adorei seu texto!!

    parabéns...

    beijão Má

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